Quais as ameaças que mais preocupam as empresas em 2025?

Em 2025, as ameaças das empresas vão muito além dos desafios tradicionais de gestão e operação, abrangendo fatores como a instabilidade geopolítica, os avanços da cibercriminalidade e as oscilações no consumo.

Atrasos logísticos, dificuldades na captação de clientes e desafios nos pagamentos continuam a ameaçar o bom funcionamento das empresas, agora num contexto mais complexo e imprevisível, agravado por fatores externos como a conjuntura político-económica e a pirataria informática, que comprometem tanto a operação empresarial como a segurança dos dados dos clientes.

Aliás, para o tecido empresarial português, a maior ameaça, segundo o batómetro de Rating de Risco da consultora Control Risk, vem mesmo do contexto geopolítico e macroeconómico, com uma percentagem de 83%.

Ameaças das empresa em 2025: quais as que mais preocupam os negócios?

Como referimos, o contexto geopolítico e macroeconómico encontra-se entre as ameaças de uma empresa que mais sobressaltam os gestores nacionais e é com ela que começamos este ranking de riscos para 2025:

Contexto Geopolítico e Macroeconómico

As guerras na Ucrânia, na República Democrática do Congo e no Médio Oriente (Palestina e Iémen) e os seus impactos no preço e transporte de matérias-primas, acaba por deixar as empresas inquiridas com receio de que os custos de produção possam escalar e deitar por terra as suas expetativas de crescimento.

A isto, junta-se a instabilidade vinda do outro lado do Atlântico com a eleição de Trump e as suas políticas de cariz protecionista que podem colocar em causa os negócios transatlânticos entre a União Europeia e os EUA.

Se o contexto geopolítico e macroeconómico deixa os empresários nacionais apreensivos, a cibersegurança não lhe fica muito atrás.

Cibersegurança

Entre os inquiridos que revelam uma alta preocupação com a cibersegurança e aqueles que consideram que este risco já atingiu um nível critico, encontramos 62% dos gestores portugueses.

Uma taxa elevada que reflete a cada vez maior dependência digital das empresas num ecossistema de negócios onde, por exemplo, o e-commerce atinge níveis de crescimento nunca vistos.

Além da importância dos dados sensíveis relacionados com a gestão, existe a ameaça de que hackers se apropriem das informações pessoais e financeiras dos clientes, especialmente no que diz respeito aos pagamentos.

Nesta área em especifico, os negócios portugueses que vendem online encontram na REDUNIQ, único acquirer português com o certificado PCI-DSS, uma norma de segurança internacional que garante que uma empresa de pagamento segue os padrões de segurança e boas práticas, duas soluções de pagamentos online seguras, rápidas e adequadas ao seu negócio digital e às necessidades dos seus clientes.

O caso do REDUNIQ@E-Commerce (para quem vende através de site próprio) e o REDUNIQ@Payments (destinado a quem vende online sem site, com pagamentos por link).

Saber o que os consumidores desejam e conseguir cativá-los apesar da inflação, são as ameaças que completam o pódio para 2025.

Procura, tendências de consumo e inflação

A inflação, ameaça de alto impacto para 48% dos gestores inquiridos devido à sua capacidade de comprometer o poder de compra dos consumidores e dificultar o crescimento económico das organizações, à qual se junta a alteração nos padrões de consumo surgidos da pandemia, a inovação tecnológica e a volatilidade dos mercados, são riscos que vêm reforçar a necessidade de as empresas procurarem criar estratégias de negócio mais ágeis e resilientes. 

Aprofundando, em particular, os novos padrões de consumo, verifica-se que existe uma maior preferência por experiências de compra que ofereçam ao cliente uma maior rapidez, comodidade e simplicidade em todas as suas etapas.

No caso dos pagamentos, isto passa por integrar meios de pagamento com base na tecnologia contactless, já que esta é, segundo o REDUNIQ Insights, responsável por 81% do total de transações e 63% da faturação dos negócios servidos pelo sistema transacional REDUNIQ.

A liquidez financeira das organizações é, sem dúvida, uma das ameaças para uma empresa em 2025 que mais preocupa os empresários, senão vejamos o quarto lugar deste ranking.

Financeiros e Liquidez financeira

O prolongado período de tempo ao longo do qual a inflação e as altas taxas de juro se vêm verificando, estão, segundo o relatório da Control Risk, a

“intensificar os riscos de liquidez e insolvência, especialmente em setores já fragilizados pela pandemia e pela volatilidade macroeconómica”

Para além de limitar, fortemente, o acesso a capital, toda esta conjuntura traz uma grande imprevisibilidade às estratégias de investimento e expõe as empresas a flutuações nos preços de ativos.

A falta de liquidez acaba por estar relacionada com uma das piores ameaças que uma empresa pode sofrer nos dias que correm: a incapacidade de reterem talentos.

Recursos Humanos e Gestão de Talentos

Os salários abaixo da média europeia e a escassez de mão-de-obra, levam a que seja cada vez mais difícil às empresas nacionais conseguirem contratar e reter o capital humano necessário para manter a competitividade e a inovação num mercado global altamente competitivo.

A este desafio, podemos juntar ainda um outro que está a ter um grande impacto na gestão dos Recursos humanos: as novas dinâmicas de trabalho que, entre outras coisas, incluem aspetos como a criação de espaços de trabalho mais inclusivos e a polarização organizacional, algo que pode impactar a coesão interna.