As compras de e-commerce passaram a fazer parte do dia-a-dia do consumidor português. Isto contribuiu para o aumento significativo da faturação via online de empresas em setores tão diversos como o retalho, tecnologia ou até livrarias.
Estas, por sua vez, aceitaram o desafio ao criar, ou desenvolver, canais digitais capazes de absorver uma procura que bateu todos os números registados no mesmo período do ano passado. Só em abril, a faturação das lojas online em Portugal registou um crescimento médio de 162% chegando, inclusive, aos 1300% nas plataformas online de venda de produtos tecnológicos.
Estas percentagens vêm sustentar a conclusão a que chega um recente inquérito da IBM que nos diz que, só em 2020, o comércio eletrónico cresceu o equivalente ao total acumulado de cinco anos. O mesmo documento afirma que, no final deste ano, o e-commerce terá progredido 20% em todo o mundo.
Transição do modelo de compra presencial para as compras online
Para que estes números sejam hoje uma realidade, as empresas tiveram (e têm) que superar múltiplos desafios. Da transição de um modelo de negócio que privilegiava a compra presencial à escolha de meios de pagamento adequados para receberem os dividendos da sua atividade online, as mudanças foram muitas e resultaram, como vimos, em níveis de vendas por canal online nunca antes experienciados.
Há em todo este processo de crescimento do e-commerce em Portugal durante este ano uma constante: a manutenção das referências multibanco como meio de pagamento preferencial dos portugueses nas compras online. Em termos percentuais, o pagamento de compras online por referência multibanco foi a escolha de 80% dos consumidores lusos.
Esta preferência vem realçar, novamente, a importância de sistemas de pagamento online multifacetados que sejam capazes de ir ao encontro das necessidades dos clientes. Em termos muito práticos, a não existência de uma opção de pagamento online que incorpore a geração de referências multibanco pode originar, na maioria dos casos, o abandono do “carrinho de compras virtual” por parte do cliente.
Gerar referências multibanco: como utilizar no seu site de E-commerce?
Para que seja possível gerar referências multibanco é, primeiro do que tudo, necessário aderir a uma solução de pagamentos online que lho permita efetuar como a nova solução de pagamento da REDUNIQ.
Esta solução de pagamento por emissão de Referências Multibanco permite ao comerciante, com ou sem site, emitir referências Multibanco ou por MB Way.
No caso de negócios com uma plataforma de e-commerce, este serviço permite de forma fácil e automática emitir as referências que o comerciante pretender. O processo é rápido e adaptado ao site (integração simples no caso de ter a solução REDUNIQ E-Commerce).
Para os negócios que não disponham de website, como os comerciantes que vendem através de marketplaces das redes sociais, a funcionalidade “Pagamento de Serviços” dá-lhes a possibilidade de aceitarem pagamentos de faturas, utilizando uma entidade, referência e montante num documento em papel ou formato digital através do portal da REDUNIQ.
A adopção deste tipo de solução permite aos clientes ter mais escolhas disponíveis no ato de pagamento, o que acaba por promover o aumento das vendas no site do comerciante, uma vez que se trata, como referimos, do sistema de pagamentos preferido dos portugueses em compras online.
Para além desta nova funcionalidade, os negócios online podem ainda optar por soluções de pagamento como o REDUNIQ@Payments que permite pagamentos à distância por e-mail, SMS ou WhatsApp com cartões Visa, Mastercard, Multibanco e MB Way sem necessidade de ter um site ou de integração com a loja online do comerciante ou o REDUNIQ E-Commerce que se assume como um módulo de e-commerce para sites que permite a aceitação de pagamentos em cartão das marcas Visa, Mastercard, MB Way e referência MB em canais digitais por intermédio de um único interface.
Exemplo do serviço REDUNIQ@Payments vendas por WhatsApp
Pagamentos online e Pagamentos Contactless: um casamento feliz
Falamos, anteriormente, de uma experiência de compra que se pretende perfeita. A perfeição para o consumidor de hoje em dia passa por poder utilizar o seu smartphone para efetuar pagamentos online como, simultaneamente, fazer dele uma “carteira virtual” para pagamentos em lojas físicas e é isso que espera encontrar quando se predispõe a realizar uma compra.
Para que isso aconteça, e porque muitos dos negócios com presença online possuem lojas físicas, torna-se essencial complementar a oferta de meios de pagamento online com soluções analógicas, especialmente se vierem com integração de tecnologia contactless.
A par do crescimento exponencial do e-commerce e das soluções de pagamento online, o peso dos pagamentos contactless na faturação dos negócios portugueses sofreu aumentos significativos ao longo dos últimos meses. Valendo-nos dos dados compilados pela REDUNIQ Insights, verifica-se que em julho deste ano, este tipo de pagamentos representava já 26% do total da faturação dos negócios em contraste com os 6% registados em julho de 2019.
Recomendados pelas autoridades de saúde em detrimento das transações com dinheiro “vivo” pela sua maior higiene, rapidez e segurança, os pagamentos por aproximação de um cartão contactless a um terminal de pagamento automático (TPA físico) tornaram-se já um hábito nas compras presenciais.
Juntar um TPA contactless a um sistema de pagamento online é simples e rápido com a REDUNIQ e uma solução TPA que garante ao comerciante uma redução de custos com o manuseamento do dinheiro, transações médias mais elevadas e a garantia de que o pagamento se realmente se efetua. Tudo isto sem necessitar de comprar um TPA, uma vez que não existem custos de adesão associados.
Com este terminal de pagamentos contactless, o cliente só tem que aproximar o seu cartão, smartphone ou wearable (smartwatch, pulseira, etc) do TPA e, em poucos segundos, a transação fica completa sem que exista qualquer tipo de contacto físico entre consumidor e comerciante. Por decisão do Banco de Portugal, transitoriamente, o valor máximo por transação através de cartões com tecnologia contactless passou dos 20€ para os 50€ sem que para isso seja necessário inserir o PIN (até um valor global de 150€ diários ou um máximo de 5 transações por dia).