Misto de desafio e coragem, abrir uma empresa implica uma dose generosa de planificação, implica perceber o mercado, gerir expectativas, gerir pessoas (se for o caso) e garantir que o caixa navega por territórios positivos.
Abrir uma empresa a poupar é, por isso, o Santo Graal dos empreendedores. Como fazê-lo conseguindo-o é o que nos propomos mostrar-lhe ao longo deste artigo.
Como abrir uma empresa?
Para simplificar os procedimentos para abrir uma empresa foi criado o serviço Empresa na Hora, que se encontra nas lojas de cidadão, balcões do instituto de registos e notariado e na Internet através do serviço Empresa Online do Portal do Cidadão. Este serviço ajuda a simplificar todo o processo, pois dispõe de listas de firmas e pactos sociais pré-aprovados que agilizam a criação de uma empresa.
Depois de ter decidido a forma jurídica (Unipessoal, Limitada, S.A, etc.) da empresa, deve consultar o site Empresa na Hora e ver as listas de firmas e pactos sociais pré-aprovados. Desta forma fica com uma ideia dos nomes e dos pactos já existentes, para quando chegar ao balcão ter várias opções selecionadas. No entanto o nome da firma só será reservado quando registar a mesma ao balcão.
No balcão então irá escolher então o nome da firma, que é diferente do nome comercial da sua empresa, e será seguido da designação da natureza jurídica da empresa. Depois deverá indicar o pacto social, contrato onde, entre outras, se encontram definidas as regras, sócios, o valor das quotas, sede, atividade e capital social da sociedade.
Depois de abrir a sua empresa, tem 15 dias para entregar nas Finanças a Declaração de Início de Atividade, que deve ser assinada pelo seu Técnico Oficial de Contas. Para além disso tem 30 dias a contar da constituição da sociedade para pedir o Registo Central do Beneficiário Efetivo.
Após a criação da sua empresa deve depositar o valor do capital social na conta em nome da sociedade. O prazo para este depósito é de 5 dias após a constituição da sua empresa. No entanto também poderá optar por fazer a entrega nos cofres da sociedade até ao final do primeiro exercício económico.
Quanto custa abrir uma empresa?
O custo de abrir uma empresa irá depender da forma jurídica e do número de sócios que vão fazer parte da sociedade, mas também dos bens móveis e imóveis associados à mesma. Os principais custos para abrir uma empresa são:
- Custo do registo através da Empresa na Hora: 360 euros;
- Certificado de Admissibilidade para a criação da empresa: 70 euros, pedido normal ou 150 euros para pedidos urgentes;
- Nas sociedades com entradas de imóveis ou participações sociais que tenham que ser registadas: 50 euros por imóvel ou quota;
- Sociedades com bens móveis: 30 euros por cada bem;
- No caso de serem associados ciclomotores, motociclos, triciclos ou quadriciclos com cilindradas até 50 cm3. com um limite de 30 mil euros: 20 euros por veículo.
Formas de poupar ao abrir uma empresa
Criada e registada a empresa, há ainda a somar custos com contratações, fornecedores, créditos (caso seja necessário), impostos, rendas, meios de pagamento, electricidade, água, etc. A lista é infindável, mas pode optimizar os custos se:
- Contratar técnicos qualificados compensa na medida em que evita despesas com formação e até despedimentos. Contrate novos recursos humanos apenas quando precisar.
- Terceirizar como opção para atividades temporárias ou permanentes.
- Em muitos negócios, os fornecedores representam uma despesa muito elevada, e deve ter isso em consideração desde cedo. Faça bem as contas, analise o que é essencial para começar, e tente ao máximo negociar valores no início do seu negócio.
- Poupe energia, reduza custos no consumo de água, diminua despesas na fatura de comunicação e optimize o material de escritório.
- Caso recorra a um crédito no início, avalie bem as taxas associadas ao mesmo, e tenha em conta a prestação mensal que ficará a pagar no orçamento. Saiba que no Unibanco existem soluções de cartão de crédito para empresas que ajudam no controlo de despesas e contabilidade.
- Recorra a uma agência de marketing digital qualificada em vez de investir tempo e dinheiro na contratação e formação de um departamento de marketing próprio.
Para além destas dicas de poupança, deve prestar uma particular atenção ao caixa e aos novos hábitos de pagamento dos consumidores. O Contactless não é apenas uma moda passageira. Sancionado pelas autoridades de saúde e Banco de Portugal, os pagamentos contactless estão ganhar um peso particularmente importante na faturação dos negócios portugueses desde o início do ano.
Dada a sua natureza “sem contacto”, esta tecnologia, quando integrada em cartões/ smartphones / pulseiras / terminal de pagamento automático, permite efetuar o pagamento de um bem ou serviço sem que, para tal, entremos em contacto com dinheiro físico, superfícies ou a mão de outra pessoa.
Todo o processo é muito simples. O operador insere o valor no TPA físico ou móvel (terminal de pagamentos automático) com tecnologia contactless integrada e vira-o para o cliente. Ao cliente basta aproximar o seu cartão contactless (normalmente, a menos de quatro centímetros de distância) do terminal e concluir a transação sem ter a necessidade de inserir o PIN. Toda esta operação se realiza de forma rápida.
Ganha-se tempo e higiene, mas onde fica a contenção de custos por parte do comerciante?
Uma redução de custos com o manuseamento do dinheiro (processo de pagamento otimizado e contabilidade mais facilitada), transações médias mais elevadas e a garantia de que o pagamento se realmente se efetua são algumas das vantagens em aderir aos TPA Contactless que a REDUNIQ disponibiliza aos negócios.
A REDUNIQ é o único acquirer em Portugal com a certificação PCI DSS, certificação cuja finalidade é assegurar a confidencialidade e integridade dos dados sensíveis associados à utilização de cartões pelos seus titulares, o que assegura que todo o processo de pagamento é verdadeiramente seguro em todas as suas dimensões.
Poupar com recurso aos meios online
Apesar de não poder aos requisitos legais para a oficialização da sua empresa, existe uma outra solução empresarial alternativa que vai permitir-lhe cortar uma parte significativa dos custos.
No final do ano passado, os analistas previam que, este ano, os negócios ligados à Internet iriam liderar todas as tabelas dos “negócios mais lucrativos para 2020, mas nada nem ninguém previa que iriam ultrapassar as melhores expectativas registando um crescimentos acima de 100% e, em alguns casos, mesmo acima de 200%.
Esse é o caso dos negócios de e-commerce que, para além de lhe conferirem uma maior liberdade de movimentos e boas perspetivas salariais, vão ao encontro dos novos hábitos de consumo herdados do confinamento obrigatório e são mais amigos do orçamento do empreendedor, uma vez que a maior parte das despesas de um negócio tradicional não passam da porta.
Para além da poupança direta em, por exemplo, água e rendas, as soluções de e-commerce (lojas online, redes sociais, etc.) dão-lhe a oportunidade de vender um bem/serviço 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Gateways como as soluções de pagamento da REDUNIQ são um precioso aliado neste campo dos pagamentos e-commerce. Tenha ou não website, com o REDUNIQ @Payments, a quem recentemente foi adicionada a funcionalidade de aceitar pagamentos por WhatsApp e SMS, o seu negócio pode passar a vender online sem custos de adesão, sem mensalidades, sem necessidade de integração com sistemas de Back office e ainda aceitar pagamentos online mesmo que se processem através das redes sociais.
A par do @Payments, que aceita pagamentos por Visa e Mastercard, a REDUNIQ coloca ao dispor do empreendedor digital a solução E-Commerce que permite a uma loja online aceitar pagamento de serviços (emissão de referências Multibanco), pagamentos com cartões Visa e Mastercard, e ainda a possibilidade de aceitar também American Express e PayPal, de todo o mundo sem custos de adesão e ainda fazer a análise e gestão das vendas realizadas na área do comerciante REDUNIQ. No caso de não ter um site ou loja online, pode sempre criar o seu projeto, recorrendo aos parceiros da REDUNIQ.