A crescente utilização do contactless e de carteiras digitais pelos consumidores nas suas compras físicas e online veio alterar, profundamente, o ecossistema de pagamentos em Portugal e no mundo e apresentar novos desafios aos negócios.
Face a esta mudança de paradigma, o Banco de Portugal (BdP), entidade responsável pelo sistema financeiro português, está a colocar mãos à obra e a criar um guião que pretende levar os pagamentos em Portugal para o Futuro até 2025 a que chamou “Estratégia Nacional para os Pagamentos de Retalho 2025”.
Estratégia Nacional para os Pagamentos de Retalho 2025: o que vai mudar?
Criada sob as bases lançadas pela “Estratégia Nacional para os Pagamentos de Retalho – Horizonte 2022” publicado em 2020, a nova estratégia pretende manter,
“o objetivo de desenvolver e modernizar o mercado de pagamentos de retalho português”
através de quatro pilares fundamentais:
Proximidade e Transparência
Necessidade de, entre outras coisas, produzir estudos e informar para a redução de burlas e fraudes.
Inovação e Eficiência
Criação de condições técnicas e regulamentares que harmonizem e facilitem os pagamentos, especialmente os eletrónicos e imediatos, e obrigação de as empresas colocarem à disposição dos clientes, pelo menos, um meio eletrónico de pagamento
Segurança e Usabilidade
Monitorização dos requisitos de autenticação forte do cliente, incentivar o alinhamento com os desenvolvimentos europeus em matéria de identidade digital, introdução de mecanismos de prevenção de fraudes e burlas.
Resiliência e Sustentabilidade
Sistematização das lições retiradas do processo de inovação nos pagamentos.
O que, na prática, vai mudar nos pagamentos?
As mudanças serão muitas ao longo dos próximos dois anos, mas aquelas que terão um impacto mais imediato são:
- Dinamizar soluções de pagamento tap-to-phone e similares que permitem que, a partir de um smartphone, o retalhista possa receber pagamentos Contactless, QR Code e NFC e de forma rápida e simples.
- Potenciar a adoção da Chave Móvel Digital (CMD) pelos fornecedores de meios de pagamento nacionais, como é o caso da REDUNIQ, e a sua utilização.
- Promover uma alteração legislativa que venha a obrigar as empresas a aceitarem, pelo menos, um meio de pagamento eletrónico
Esta poderá ser uma das alterações que mais impacto, já que uma parte significativa dos retalhistas nacionais ainda depende, única e exclusivamente, de meios de pagamento em numerário.
As vantagens de colocar à disposição, pelo menos, um meio de pagamento eletrónico, está bem patente nos dados REDUNIQ Insights relativos a 2022.
No universo de negócios ligados ao sistema de pagamentos REDUNIQ, o peso dos pagamentos contactless por TPA (terminal de pagamento automático) representava, no final do ano passado, 56% na faturação dos negócios nacionais com 71% das transações a serem efetuados através desta tecnologia.
- Criação de um padrão harmonizado europeu de QR codes para transferências imediatas nos pontos de venda para o cliente, identificando as adaptações necessárias a nível nacional.
- Os consumidores vão poder fazer transferências digitando apenas o número de telemóvel da pessoa para quem enviam o dinheiro, em vez de o IBAN
Se, até agora, os clientes bancários aderentes ao sistema MB WAY podiam dispor desta possibilidade, a partir do próximo ano, todos os bancos vão ser obrigados a disponibilizar esta funcionalidade de forma gratuita.
- Disponibilização de uma funcionalidade através da qual os consumidores podem ter acesso ao nome do beneficiário da transferência no momento em que colocam o IBAN da entidade para a qual pretendem transferir dinheiro.
- Implementação de uma solução de confirmação de beneficiário no contexto do SICOI e de mecanismos de controlo de entidades credoras em determinadas soluções de pagamento, de modo a prevenir fraudes e burlas.
- Aumentar o número de transferências imediatas.
- Alargamento e acessibilidade generalizada da gama de soluções eletrónicas de pagamento disponíveis para cidadãos e pelas empresas nacionais e estrangeiros ao Estado.
- Implementação do Euro Digital.
REDUNIQ Soft antecipa as mudanças e facilita a vida aos negócios
No caso das soluções tap-to-phone e na criação de um padrão harmonizado europeu de QR codes para transferências imediatas nos pontos de venda para o cliente, a REDUNIQ antecipou-se e oferece aos negócios portugueses não só a possibilidade de aceitarem os métodos de pagamento mais utilizados pelos consumidores, como também tornarem-se mais móveis e digitais, uma solução única e inovadora: o REDUNIQ Soft.
Na prática, o REDUNIQ Soft é a primeira app do mercado que transforma o seu smartphone ou tablet num TPA contactless móvel capaz de aceitar, de fora simples, rápida e segura, pagamentos por NFC, pagamentos por QR Code ou pagamentos por Contactless.
De forma simples e rápida, depois da contratualização deste serviço com a REDUNIQ e instalar a aplicação REDUNIQ Soft no seu smartphone ou tablet, transformando-o num verdadeiro sistema POS Android, o seu negócio fica imediatamente pronto para começar a receber os pagamentos dos seus clientes através de cartão contactless ou do MB WAY, Google Pay, Apple Pay (QR Code, número de telemóvel ou NFC), de forma imediata, independentemente da sua localização.
No domínio da segurança, algo extremamente importante para a credibilidade do seu negócio, a App REDUNIQ Soft, tal como todas as outras soluções de pagamento da REDUNIQ, está protegida pelo certificado de segurança PCI-DSS, sendo o único acquirer português com o certificado PCI-DSS, o que garante a negócios e clientes que os seus dados pessoais e dinheiro estam sempre salvaguardados.