Inteligência Artificial (IA), Big Data, machine learning, cloud ou o contactless são algumas das tecnologias que estão a alterar, profundamente, os modelos de negócio das PME (Pequenas e Médias Empresas) em Portugal.
Seja no atendimento ao cliente, na criação de novos produtos ou na abertura de novos canais de vendas, estas e outras tecnologias são a imagem de um processo de transformação digital das empresas que não só se revela imparável, mas também lucrativo.
Transformação digital: um olhar sobre as mudanças nos pequenos negócios
Uma das maiores transformações a que assistimos no domínio do digital prende-se com o desenvolvimento e democratização do canal de vendas online.
Depois de vários anos em que o comércio eletrónico se fazia, maioritariamente, com recurso a um site próprio, as redes sociais e os seus marketplaces vieram alterar radicalmente o paradigma.
Abrindo este setor a novos negócios, muitos dos quais mais informais, os marketplaces assumem-se como uma espécie de “mercado de bairro” moderno que, sem custos de maior, permite que, virtualmente, qualquer pessoa possa abrir um negócio e vender de forma imediata a uma “plateia” de milhares de consumidores.
Compras online: um hábito de consumo crescente em Portugal
Esta forma de democratização das vendas online, segundo os dados disponíveis, estão a revela-se um sucesso.
Por exemplo, de acordo com a DPD, transportadora a operar em Portugal no âmbito do e-commerce, em 2023, cerca de 71% dos consumidores portugueses realizaram compras online, o que se traduz num crescimento de cinco pontos percentuais face ao verificado em 2022.
Apesar de mais conservadora, os dados provenientes da ANACOM (Autoridade Nacional de Comunicações) confirmam esta tendência ao revelar que 44% dos consumidores portugueses entre os 16 e os 74 anos realizou compras online no ano passado, o que acaba por representar um crescimento de 1,3 pontos percentuais (p.p.) face a 2022 e alimenta a ideia de que o comércio eletrónico entrou, definitivamente, nos hábitos de consumo portugueses.
Do universo online, onde ainda poderíamos falar do impacto dos chatbots na oferta de um atendimento ao cliente e no assomo do omnichannel, estratégia que congrega o retalho online com o retalho tradicional, passamos para o crescimento dos meios de pagamento digitais sem contacto.
Como tem sido fácil de acompanhar através do REDUNIQ Insights, entre 2019 e o final de 2023, a percentagem de transações contactless realizadas passou de 16% para uns extraordinários 81%. Este crescimento exponencial é aplicável, igualmente, ao peso do contactless na faturação dos negócios que, por sua vez, passou de 6% em 2019 para os 63% em 2023.
Assim, ao apostarem em meios de pagamento contactless que permitam aos seus clientes pagarem com maior conforto e rapidez, os pequenos negócios tornam-se mais móveis e digitais conseguindo, desta forma, atrair mais consumidores e aumentarem as suas vendas.
Contudo, nada disto seria possível sem a adoção de ferramentas tecnológicas criadas a pensar nas necessidades das PME.
Ferramentas essenciais para a digitalização de um pequeno negócio
Para poderem colher os benefícios da digitalização, os negócios em Portugal podem contar com o apoio de novas tecnologias que não só vêm facilitar a forma como se vende, mas também o modo como se processa a comunicação com o cliente e se recebe pagamentos.
Se, como vimos anteriormente, a inclusão de chatbots de atendimento vieram permitir que um negócio online ofereça atendimento personalizado 24 horas por dia, 7 dias por semana aos seus clientes, soluções de pagamento como o REDUNIQ@E-Commerce e o REDUNIQ@Payments vieram diminuir o atrito na altura do check-out (finalização da compra com o pagamento) e tornar a gestão do negócio mais simples e menos burocrática.
Na prática, enquanto o REDUNIQ@E-Commerce permite que quem venda através de uma loja online profissional receba pagamentos e-commerce com cartões de débito e crédito, Visa e Mastercard, de clientes de todo o mundo, a solução chave na mão REDUNIQ@Payments dá a quem vende através dos marketplaces ou das redes sociais a possibilidade de receber pagamentos online por e-mail, SMS, WhatsApp, referência Multibanco ou MB WAY, com cartões Visa e Mastercard, sem custos de adesão, custos fixos, mensalidades ou integração.
Além destas, é fundamental destacar a existência de iniciativas e ferramentas que complementam este processo de digitalização e inovação nos negócios.
Falamos de ferramentas como a Rede Nacional de Test Beds que visa apoiar a inovação tecnológica das PME em Portugal através do fornecimento de equipamento e infraestruturas para o teste de novos produtos, ou os Bairros Comerciais Digitais que visa a adaptação digital do pequeno comércio aos desafios do comércio digital, é importante sublinhar o desenvolvimento de TPA (terminais de pagamento automáticos) contactless que estão a ajudar os negócios a adequarem-se às novas tendências de consumo.
Neste último caso, a REDUNIQ dá resposta a esta necessidade através da oferta aos retalhistas de três distintos terminais de pagamento que se adaptam às necessidades específicas de cada negócio: REDUNIQ Easy, REDUNIQ Smart e REDUNIQ Soft.
Criado a pensar em negócios que faturem de forma sazonal (como um negócio de Food Truck) ou com baixa faturação, o TPA REDUNIQ Easy vem permitir que estes aceitem transações com cartões de crédito e débito (marcas Visa e Mastercard) através de PIN, contactless e MB WAY, sem comissões, receita mínima ou período de fidelização.
Já para negócios com um maior volume de transações, surge o TPA Android REDUNIQ Smart, um terminal que permite aceitar pagamentos por cartão contactless e chip, MB WAY, Apple Pay e Google Pay, mas também possibilitar a instalação de apps de gestão e faturação, como é o caso da app Parcela Já com UNICRE.
Para último, encontramos o REDUNIQ Soft, um software que se afigura como o futuro dos pagamentos que leva a tecnologia em PMEs portuguesas a um novo patamar.
Na prática, é uma app que se instala no smartphone ou tablet do retalhista e que lhe vai possibilitar receber pagamentos contactless, NFC ou por QR Code 24 horas por dia, 7 idas por semana independentemente do lugar onde se encontra.