“Safe Travels”, o novo selo para a Hotelaria e Restauração

Dois meses depois do Turismo de Portugal ter lançado o selo nacional “Clean Safe” para distinguir as empresas do setor do Turismo que cumpram as recomendações da Direção-Geral da Saúde para evitar a contaminação dos espaços com o novo coronavírus, o World Travel and Tourism Council (WTTC) implementou no mercado o primeiro selo de garantia mundial para as empresas do turismo.

Este novo selo, gratuito, vai permitir aos viajantes reconhecer, em todo o mundo, as empresas que adotaram protocolos standards de saúde e higiene, tem como objetivo a realização de viagens seguras e foi aprovado por mais de 200 presidentes-executivos de alguns dos maiores grupos turísticos do mundo.

Se Portugal, enquanto destino turístico, foi o primeiro país europeu a receber o selo “Safe Travels”, os setores ligadas ao Turismo como a Hotelaria e Restauração também estão aptas a receber esta chancela. Para isso, as empresas destes setores terão que, entre outros elementos, gizar protocolos de segurança, limpeza e higiene (não só para os seus clientes, como para todo o staff) em que se inclui, entre outras, a verificação de temperatura, desinfeção constante de áreas comuns, implementação de medidas de distanciamento social nas mesas de restaurante e no atendimento ao público com a utilização de, por exemplo, painéis acrílicos, regras estritas para o manuseamento de alimentos e a incorporação (e primazia da utilização) de meios de pagamento contactless nas suas instalações.

Neste último domínio, a REDUNIQ tem para oferecer à Hotelaria e Restauração um TPA Contactless de última geração que garante, não só a segurança e higiene de agente económico e cliente (o cartão contactless/smartphone/wearable não toca no terminal de pagamentos) como rapidez (transações entre 4 e 12 segundos),uma redução de custos com o manuseamento do dinheiro (processo de pagamento otimizado e contabilidade mais facilitada), transações médias mais elevadas e a garantia de que o pagamento se efetua.

Este terminal de pagamento automático (TPA fixo ou móvel) vem ainda equipado com a tecnologia contactless, uma solução prática e segura. A REDUNIQ é o único acquirer em Portugal com a certificação PCI DSS, certificação cuja finalidade é assegurar a confidencialidade e integridade dos dados sensíveis associados à utilização de cartões pelos seus titulares, o que assegura que todo o processo de pagamento é verdadeiramente seguro em todas as suas dimensões.

Fruto das necessidades decorrentes da pandemia, passou a ser permitido, em Portugal, realizar transações contactless de pagamentos até 50€, ao invés dos anteriores 20€, sem necessidade de inserir o PIN do seu cartão e se ainda não tiver sido atingido o valor global de 150€ diários ou um máximo de 5 transações por dia. Para compras acima dos 50€ é possível também utilizar a tecnologia contactless, ainda que com necessidade de introdução de PIN, sendo igualmente o contacto com o terminal de pagamento automático menor.

“Safe Travels”: quem pode pedir e quais as condições?

As empresas interessadas em obter o novo selo “Safe Travels” devem reunir uma série de condições, sendo que a principal é o cumprimento dos protocolos definidos (e que mais abaixo deixaremos), que poderão ser actualizados confirme a evolução da pandemia, pelo WTCC.

Para efetuar a candidatura, as empresas devem certificar-se que já implementaram os protocolos definidos e preencher um formulário. Depois serão redirecionadas para uma página onde poderão fazer o download do selo, acrescentando o próprio logótipo. Uma vez atribuído, devem usar a hashtag “#SafeTravels” quando fizer publicações nas redes sociais.

Guia para obter o “Safe Travels” do World Travel and Tourism Council (WTTC) na Hotelaria e Restauração

Devem elaborar um guia de prevenção da Covid-19 em que inclua um plano especial de desinfeção e limpeza e um plano de ação na prevenção da infeção;
Existência de staff em número suficiente para garantir a qualidade do serviço e o cumprimento das medidas higieno-sanitárias exigidas pelas autoridades sanitárias;
Implantação de protocolos sanitários e de segurança, incluindo check-ups a todo o staff caso a legislação local assim o obrigue. Caso não seja obrigatório, como no caso português, as unidades hoteleiras devem adoptar uma política de quarentena obrigatória para quem evidencie sintomas de Covid-19;
Implementar medidas de distanciamento social no atendimento ao público (utilização de acrílicos nos guichets, por exemplo) e limitação do número de colaboradores a operarem nas áreas comuns da unidade hoteleira;
Providenciar meios de pagamento contactless e privilegiar a sua utilização;
Implementar protocolos de segurança alimentar nos cafés, restaurantes e quiosques da unidade hoteleira em relação à cadeia de fornecimento, manuseamento e preparação dos alimentos, gestão de filas e higiene. Na limpeza e desinfeção destes espaços devem ser adoptadas tecnologias como a pulverização eletrostática, luzes UVC ou filtragem de ar HEPA;
Criar e implementar planos operacionais e um Código de Conduta para todo o staff e equipas de limpeza;
Aumentar a frequência de limpeza / desinfecção. Os produtos de desinfecção selecionados devem estar aprovados pelas autoridades de saúde locais;
Limpeza em todas as áreas do hotel, incluindo quartos, casas-de-banho, elevadores, ginásios e áreas comuns, com foco específico nos pontos de contacto de alta frequência, como cartões-chave da sala, interruptores de luz e maçanetas. Itens estranhos devem ser removidos de todo o hotel;
Distanciamento social garantido para os hóspedes através de sinalização e orientações, inclusive em elevadores;
Verificações de saúde / temperatura do hóspede, se exigido por lei. A interação social deve ser limitada;
Evitar, no caso de buffet, o manuseamento dos alimentos pelo cliente;
Limpeza regular das máquinas e, sempre que possível, operadas por um membro do staff;
Privilegiar o “room-service” como solução de serviço sem contacto;
Aprimoramento da limpeza, incluindo desinfecção de mesas imediatamente após a saída do cliente e implementação do distanciamento social através do espaçamento entre mesas e cadeiras;
Considerar a minimização do que é colocado nas mesas e fornecer itens com embalagem única, se possível;
Criar protocolos e diretrizes para água/refrigerantes, nos quais é recomendável que os hóspedes viajem com suas próprias garrafas de água recarregáveis em áreas onde há água potável segura. Disponibilizar garrafas de água individuais como alternativa e implementar protocolos e diretrizes alimentares relacionados com alimentos de fonte exterior;
Comunicação clara e consistente com os clientes sobre os novos protocolos de segurança, saúde e higiene através dos canais digitais da organização e/ou fisicamente nos hotéis. Os funcionários da recepção devem ser treinados para responder a todas as perguntas relacionadas com os protocolos higieno-sanitários implementados;
Implementar sinalização clara em todo o hotel para informar os hóspedes sobre os protocolos de limpeza, distanciamento social e recomendações.
Diretrizes claras sobre o uso de máscaras faciais, orientação sobre higiene das mãos e distanciamento social;